Sina!

Pleno de silêncios
um poema vermelho
se avoluma insensato
no clamor da poesia.
Palavra em queda livre
proclama danos
em questionamentos íntimos
escritos na areia.
Um poema vermelho
pleno de amanheceres
se avoluma infinito
no clamor da poesia.
Sedento de madrugadas,
desnuda-se em cálida ousadia
metáfora suicida
a acalantar destinos.