Arquivos de dezembro 2019

Destino!

É a vida que se fissura nas mãos entrelaçadas no tempo e as nuvens que se desdobram, são crepúsculos perdidos. É o mundo rodopiando na instabilidade dos polos, no eu que geme a perda de ser vida. São os dedos calejados Agasalhando as palavras, são versos perdidos nas entrelinhas dos vocábulos. São as louquices dementes …

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Traços!

Traços abstratos, esboços tímidos, lampejos de insegurança, linhas paradoxais confluentes num só ponto. A intersecção da alma, forma empírica/erudita, detalhe fosco à carvão, tela sobre o cavalete. O trem passa e ela fica: lacuna de obra inacabada à espera de imaginação.

Palavras!

Palavras soltas: letras que caem, verbos que versejam, poesias que poetizam. Palavras soltas caem no papel, versejando ideias, poetizando dilemas, desvelando sentimentos, desnudando segredos, profetizando a poesia.

Pranto!

Pranto impermanente, inscrito na pele o tempo luz, timbre de outros mares canta a voz das fontes e por vezes chora. Se as fontes cantam com voz de pranto por que choram teus olhos?