Vânia Ortiz

"Everything may be for a while."

Publicações do autor

Realidade!

Realidade Vaidades ocultas orientando virtudes. Máscaras de luz corrompendo atitudes. Egoísmo presente, desencadeando a dor, destruindo nascentes que brotam amor. Arraigadas verdades Impedindo o saber, confundindo os caminhos dos que querem aprender. Vontade incontida de soltar o espírito, das mentiras que inibem o inevitável crescer. Dar velas aos sonhos, descortinando a visão. desfazendo os nós …

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Incubus!

Despiu-se da escuridão com o corpo reluzente, pálido à luz das estrelas como pérolas transluzentes. Mãos frias se erguiam sobre o corpo imóvel. Artérias latejantes pulsando sangue flamejante. Olhos lacrimejavam. A pele rígida garras arranhavam. Ó, majestoso és tu! De pele pálida incubus.

Nada!

Ilusões perdidas, sonhos impossíveis, realidade distante, sonhos constantes. Horizonte tão longe e perdido, nada definido, já quase esquecido. A vida é tão pequena, o tempo tão curto e os sonhos tão grandes.

Grito!

Há um silêncio grávido de palavras que anseiam nascer. Há palavras sendo abortadas antes mesmo do amanhecer. Há risos presos em nós na garganta feitos de lágrimas que insistem em escorrer pelo peso do silêncio. Há gritos desesperados ansiando amanhecer.

Destino!

É a vida que se fissura nas mãos entrelaçadas no tempo e as nuvens que se desdobram, são crepúsculos perdidos. É o mundo rodopiando na instabilidade dos polos, no eu que geme a perda de ser vida. São os dedos calejados Agasalhando as palavras, são versos perdidos nas entrelinhas dos vocábulos. São as louquices dementes …

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Traços!

Traços abstratos, esboços tímidos, lampejos de insegurança, linhas paradoxais confluentes num só ponto. A intersecção da alma, forma empírica/erudita, detalhe fosco à carvão, tela sobre o cavalete. O trem passa e ela fica: lacuna de obra inacabada à espera de imaginação.

Palavras!

Palavras soltas: letras que caem, verbos que versejam, poesias que poetizam. Palavras soltas caem no papel, versejando ideias, poetizando dilemas, desvelando sentimentos, desnudando segredos, profetizando a poesia.

Pranto!

Pranto impermanente, inscrito na pele o tempo luz, timbre de outros mares canta a voz das fontes e por vezes chora. Se as fontes cantam com voz de pranto por que choram teus olhos?

Sou!

Eusou feita de fasesde todas as facescriadas por mim.Sou feita de erros, acertos,de certezas, incertezas.De segredos e medos.Sou feita de sonhos, ilusões,de esperança, desesperança.De risos e lágrimas.Às vezes, cubro a nudez com lucidez,às vezes, escancaro de vez.Insensatez? Não sei.Sigo no tempo que encanta,desencanta,falecesem súplicas,sem preces.

Liberdade!

Mostrei o que sou.O que realmente modula em mim;fui contra as marés,emergi de um abismo sem fim.Cruzei linhas paralelas,corri na contramão do vento, do tempo e me alcancei na última estação. Rasguei minha carne, expus meu avesso,o meu contextoe toda a sensibilidade verbal, emocional,escondida em contra senso,sufocando o bem, endeusando o mal. Postei nua minha identidadee …

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