Categoria: Poesias

À Flor da Pele

Há por baixo da minha pele tantos caminhos insuspeitos, tatuagens sob a epiderme que traduzem meus desejos. Há na minha pele atalhos que nunca foram explorados. Nua, me exponho ao orvalho. Por que nunca os macularam? Por baixo da minha pele há um jardim permitido, um desejo que me impele e me inunda de fluidos. …

Continue lendo

Rabiscos

Posso jogar luzes ao vento e ver o mundo se colorir. Rabiscar meus sentimentos e ver um novo pensamento surgir. Quebrar barreiras virtuais e ir ao firmamento. Esquecer-me de medos reais, libertar-me em sentimentos, sentir meu corpo quente em noites tão geladas e deixar os dedos dormentes escrevendo por toda a madrugada. Derramar-me sobre papéis, …

Continue lendo

Coração

O coração guarda emoções que os olhos não escutam, que a boca emudece, que os ouvidos calam. O coração perdoa o que os olhos não veem. Escondem na boca a angústia das palavras. O coração perdoa o que os ouvidos sentem no sussurrar das palavras. O coração se expressa quando o amor nasce. O coração …

Continue lendo

Nostalgia

O silêncio o farfalhar das folhas o perfume das flores que desabrocham no pulsar do vento é melodia a embalar palavras na nostalgia assombreada da tarde.

Versos Nômades

De onde vêm os versos? Da mente conturbada, do coração inquieto, borbulhante, da emoção alada ou petrificante. Do inconsciente iceberg fincado em solo pedregoso, irremovível, viscoso. Os versos vêm do olhar atento, dos pensamentos repentinos, descuidados ou programados. Do tédio, do tormento, do silêncio contido ou do frenético lamento. Do riso desarvorado, do amor alucinado. …

Continue lendo

Entardecer

Quando a vida entardecer quero continuar a viver, ter belas recordações, sentir outras sensações, navegar através de experiências infindas e desaguar nas emoções sentidas sem me importar com a fúria dos dias ao entardecer.

Medo

O silêncio no ar a tempestade a soar. Medo do mundo, da gente, do que é terreno, do existente. As folhas na chuva, a matéria de mim, o medo da bruma, da tempestade, do eterno silêncio no ar.

Mar

Além de mim existe o mar. O mar em mim inunda meus sentidos me tornando água. Ondas borbulhantes, calmaria. O vento espalha as ondas na areia e desaparece. Nada fica, apenas a vastidão que se alonga tomando os sentidos, desfragmentando meus pensamentos. A paz que tanto procuro, que me faz viver.

Manhã de Outono

Se a manhã trouxe o vento outonal, eu só soube das folhas secas a compor cenários tão sabedores de mim. No acaso das linhas da minha mão, li o necessário para que a lágrima furtiva não fosse letra e música de um dia em que as horas tinham o compasso da memória, do momento em …

Continue lendo

Horizonte

Hoje, queria escrever sobre o sorriso e a flor, mas a urgência dos seus olhos me fizeram só saber que eu ainda busco no horizonte, desenhado nas folhas avulsas, sua chegada e suas histórias dos mares do sul. Hoje, no ensimesmado de tudo, não permiti que a lágrima profetizasse o sonho e o quase mistério …

Continue lendo

Carregar mais