Categoria: Poesias

Capítulo ao Vento!

Há um morro a desbravar mil tropeços no caminho um livro que vai ao meio e todo um céu que adivinho. Não há mal que me demova atalho ou encruzilhada, meus passos voam nos céus, respondem à voz de Deus, chegam ao cimo da escada. Já prefaciei os sonhos. Dei-lhes asas de condor, capítulos feitos …

Continue lendo

Verso Mudo!

Nas saliências dos segredos ouvem-se os brados longínquos das vozes passadas que nos restam na memória e nos marcam o espírito. Profusas palavras ecoam pelos sentidos vazando a razão, preenchendo o sonho, e, num verso ausente, entregamo-nos unos, inquietos, perfeitos. Silenciamos o compasso do coração perene, e nada nos resta, para além da vida e …

Continue lendo

Poesia!

Poesia é um encantamento: fala de amor mesmo que em lamento. No silencio ou na melodia, com o coração aberto ou rasgado e mesmo com o peito apertado o poeta perfuma os versos de amor. Em ondas de vento, pincela flores silvestres. O poeta sonha, delira, chora de amor e de dor. Toca a lua, …

Continue lendo

Porto!

Fica muito longe o porto onde me ancorei,distante dos mares turbulentos e friosum porto fincado no meu silêncio e nas vontades guardadas.Sim, já não se quer tanto como antes.As lágrimas lavaram a areia dos olhos:um cansaço do tempo.Ainda bate um coração escasso de sonhos,de dores que não dilaceram como antes,hoje pulsa mais manso.Minhas Lembranças são passarinhos …

Continue lendo

Resenha

Poemo um amor, um sonho a dois imaginado agora, experimentado. Desenho versos represados, em nós libertados, vivenciados. Despetalados nos beijos roubados, selados, antes sufocados. Poema de espera, versos vividos, intensos, divididos, meus e teus ficarão guardados. Guardarei as canções ouvidas ao léu. Tão nossas as rimas de amor, melodia que compomos nos dias meus e …

Continue lendo

Nudez

Desnudar a alma é mostrar-se por inteira dissolvendo mistérios esquecendo a sensatez mesmo que pareça insano e assim recuperar a lucidez.

Vento

Veio na varanda um vento no rosto: quase velho quase novo. Nesta noite quase primavera de um quase inverno ameno quase frio quase sereno. Veio na varanda um vento que trouxe seu quase cheiro: ambrosia quase agridoce quase droga que me entorpece me agita e me sufoca.

Vida

Vivo como se amanhã fosse o dia da partida. Partida não de mim, mas das coisas sem raízes, fugidias, de chegadas e partidas, de encontros, despedidas, de dores e alegrias, de saudades desmedidas. Faço de mim uma grande via, uma via larga de idas e vidas.

Divagações

Pensamentos distantes, momentos de introspecção, olhos fitos. Pingos de orvalho caem e deslizam suavemente pela relva. Com a delicadeza dos ventos, folhas caem desnudando as árvores, como se deixassem à mostra uma alma nua sedenta de vida. Meu olhar acompanha o voo do pássaro, como bailarino a dançar entre as nuvens. Embriago-me com a beleza …

Continue lendo

Versos Alados

Quero palavras despidas e versos ao natural. Rimas não são exigidas, mas, se rimar, não faz mal. Quero a essência da poesia, não importa que seja dolorida, expressando agonia ou alegria, arte que não me deixa oprimida. E, na essência das palavras, quero liberdade e precisão, e que meus versos criem asas fazendo do poema …

Continue lendo

Carregar mais